Hoje em dia muitas pessoas andam falando com frequência do tal “sexo unicórnio”, e é por isso que chegou a hora de pesquisar e descobrir o que é essa fantasia sexual que leva um nome tão mágico.
Felizmente, o sexo unicórnio não tem nada a ver com as primeiras imaginações estranhas que podem vir à mente quando se escuta esse termo.
Essa fantasia não envolve animais, nem mitologia, nem chifres, nem brilho… O sexo unicórnio consiste basicamente em um trio formado por um casal heterossexual e uma mulher bissexual. Mas para que a fantasia (cuja origem tem um ponto um tanto quanto depreciativo que você verá abaixo) possa ser realizada com sucesso, as seguintes regras devem ser seguidas para não complicar a situação.
O objetivo é que a terceira pessoa, a que não faz parte do casal, não se envolva emocionalmente e nem peça nada em troca.
Regras básicas do sexo unicórnio
- Não se envolver sentimentalmente.
- Que o único objetivo desta prática seja o prazer sexual.
- A terceira pessoa não deve interferir no relacionamento do casal.
- As regras devem ser estabelecidas antes que o sexo unicórnio seja praticado pela primeira vez.
- O sexo unicórnio só pode ser feito quando os três estão presentes.
- Ninguém substitui o outro no campo emocional ou físico.
- A relação pode ser encerrada quando desejado e sem dar nenhuma explicação.
E de onde essas regras vieram? Não se pode afirmar que esta é uma ciência exata ou que existe um “inventor”, mas isso é o que explicam na internet aquelas pessoas que já praticaram ou pretendem praticá-lo.
De onde veio o termo “sexo unicórnio”?
O termo faz referência ao que alguns batizaram como mulheres unicórnios: mulheres bissexuais que estão dispostas a fazer um menage sem inconvenientes, sem se envolver sentimentalmente e sem exigir nada.
Aqueles que as procuravam as “batizaram” com este nome diferente, porque de acordo com eles, é algo muito raro de se encontrar. E é por isso que muitas pessoas acham que isso é um pouco depreciativo, mas ainda assim foram criados fóruns na internet com o intuito de “capturá-las” e também para debater sobre o assunto no geral.
Para a escritora e ativista bissexual Lux Alptraum, esse termo – sexo unicórnio – não é apropriado. “A denominação é depreciativa, as mulheres se tornam objetos livres de sentimentos e emoções para um casal heterossexual se divertir com elas”, disse ela.
Dito isso, cada um é livre para explorar a sua sexualidade como deseja, seja através do sexo unicórnio ou não.