Chemsex

Chemsex, a Perigosa Prática Sexual que Entrou na Moda

Você já ouviu falar sobre Chemsex? Essa é uma prática sexual perigosa e que está na moda em vários países. O consumo de drogas e relações sexuais sem proteção com diferentes pessoas são os dois principais fatores de risco desta prática sexual que pode causar sérios problemas de saúde.

Os médicos alertam as pessoas para os riscos à saúde que estão envolvidos na prática do chemsex, que em inglês são as siglas para as palavras “substância química e sexo”.

Entre eles, a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis como AIDS, sífilis ou hepatite e casos de surtos psicóticos como resultado das drogas consumidas durante essa prática, o que claro, também pode gerar dependência.

Mas afinal, em que realmente consiste o chemsex? 

O que é Chemsex

Chemsex – chemical sex – sexo químico.

Conforme descrito em um relatório do British Medical Journal, o chemsex consiste em manter relações sexuais sob a influência de drogas psicoativas e que percorre principalmente entre os homens homossexuais.

As drogas mais comuns consumidas durante esta prática são a mefedrona, o popper, a cocaína ou a metanfetamina cristalizada, que são utilizadas para fazer sexo com diferentes pessoas e durante várias horas ou inclusive dias.

É uma prática que está se convertendo em um problema de saúde pública em vários países europeus.

“É um coquetel explosivo para a saúde. A sensação de cansaço desaparece, o que faz com que as possam chegar a durar dois dias sem comer ou dormir”, explica Pep Coll, médico que colabora com a organização GeSIDA.

O especialista adverte quanto ao risco de uso de drogas durante o chemsex: “Aqueles que as utilizam com frequência acabam desenvolvendo um forte vício”. No caso do GHB, mais uma das substâncias utilizadas, o seu consumo em altas quantidades atua como sedativo e pode levar à inconsciência e até mesmo à morte.

Algo parecido ocorre com a metanfetamina, que estimula a atividade física e facilita a perda de noção de tempo.

O chemsex também está associado à propagação da infecção pelo HIV, porque as pessoas que praticam geralmente não usam um método de proteção. “Nós sabemos que é comum não usar preservativo, e temos dados sobre como o risco de contrair HIV é multiplicado por quatro durante o chemsex”, explica Coll, um risco que aumenta ainda mais ao compartilhar a mesma seringa utilizada para injetar a droga durante o chemsex.

Você já tinha ouvido falar sobre o chemsex? Conhece alguém que tenha praticado? O que acha dos riscos associados, será que valeriam a pena? Comente abaixo!

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