Amante de Golfinho Lança Documentário que Faz Sucesso em Festival de Cinema

Malcolm Brenner afirma que em 1970 manteve “relações sexuais consensuais” com um golfinho chamado Dolly, que conheceu em um parque de diversões na Flórida, Estados Unidos, quando estava trabalhando como fotógrafo para um livro infantil.

Agora, sua história perturbadora é tema de um documentário.

“Dolphin Lover” em português, “Amante do Golfinho” estreou no final janeiro de 2015 no Slamdance Film Festival em Park City, Utah, Estados Unidos.

Brenner, hoje com 64 anos, tinha 18 anos quando conheceu Dolly no show de golfinhos do agora extinto Floridaland.

Ele conta do tempo que passou com este mamífero aquático como se fosse um romance, e não um ato de bestialidade e zoofilia, enfurecendo os defensores dos direitos dos animais.

“No começo eu a desencorajei, não estava interessado. Depois de algum tempo eu pensei, ‘Se ela fosse uma mulher, ficaria com essas racionalizações e desculpas?’ “, Brenner contou ao New York Daily News. “Há algo muito transcendental em fazer amor com um golfinho.”

“Ela encostou-se em mim”, disse ele ao The Huffington Post em 2011, depois que ele escreveu um livro sobre Dolly. Ele afirma que ela foi ficando mais gentil com o passar do tempo, durante o seu relacionamento de 9 meses.

John Goodwin, o diretor de Política de Crueldade Animal no The Humane Society dos Estados Unidos, ainda não assistiu ao documentário “Dolphin Lover”, mas acha as afirmações de Brenner perturbadoras.

“Todo pervertido alega que suas vítimas consentiam com o ato. Não é possível fazer sexo com um animal sem o ferir.”

No filme, Brenner explica explicitamente como ele e Dolly se envolveram em relações sexuais e o ato é representado com animação.

“Comecei a acariciar as suas costas, depois fui até o o rabo, e conforme eu acaricia, ela movia a minha mão em direção a sua cauda, Dolly foi rolando lentamente em torno de seu eixo.”

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Brenner disse ao site HuffPost que seu caso com Dolly terminou quando o parque Floridaland foi fechado para que a terra pudesse ser usada para moradia.

Ele contou que Dolly foi enviada para um oceanário em Gulfport, Mississippi, e morreu nove meses depois.

Brenner escreveu um romance em 2011 sobre essa sua experiência, “Wet Godness”, e foi então contactado pelos documentaristas Kareem Tabsch e Joey Daoud. “Senti que eles me levaram a sério. No entanto, o que realmente me convenceu foi quando Kareem disse:” Eu acredito que você estava apaixonado por ela “.

Já que é obviamente impossível escutar a versão de Dolly, o documentarista Daoud admite que o filme só conta o lado da história de Brenner. O cineasta disse que o fato de Brenner contar a historia voluntariamente diz algo sobre sua veracidade.

“Obviamente, quando ele diz que realmente fez sexo com o golfinho, e estava só ele e o golfinho, não há nenhuma maneira de confirmar isso. Mas por que você iria mentir a respeito de algo assim e manter a mentira por 40 anos e fazendo sacrifícios?”, questionou Daoud.

Goodwin teme o tom do filme e que o uso da animação para descrever o sexo entre golfinhos e humanos possa dar as pessoas a ideia de que não há problemas em ter relações sexuais com golfinhos. “Qualquer coisa que tenta normalizar a bestialidade, zoofilia, é algo que nunca deve ser tolerado”, contou o defensor dos animais.

Você acredita que possa realmente ser verdadeira a história que Brenner conta? Comente abaixo sua opinião!

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