Uma nova análise de homens que pagam por atividades sexuais sugere que seu verdadeiro objetivo é encontrar algo um pouco mais complicado – amor verdadeiro – mesmo que seja com prostitutas.
Nesse novo estudo, Christine Milrod e co-autor Roan Weitzer analisaram 2442 posts em um fórum online de discussão de um site de resenhas de um fornecedor de sexo onde mais de um milhão de clientes de prostitutas lêem e postam sobre suas experiências. Aproximadamente um terço incluía uma discussão sobre intimidade emocional entre as prostitutas e seus clientes, muitos dos quais expressaram um desejo de cultivar seus relacionamentos além do nível sexual e na forma de compartilhamento de sentimentos e amor mútuos.
“Em anos recentes, chegamos a ver uma normalização gradual da prostituição independente, onde encontros sexuais chegaram a quase parecer namoros”, afirma a autora do estudo Christine Milrod. “Nosso estudo mostra que clientes regulares de um provedor em particular de sexo frequentemente vivem sensações de afeição profunda, o que pode progredir e virar uma história de amor autêntica.”
Em uma pesquisa, 32% dos clientes presos por solicitar prostitutas disseram que compraram o sexo porque “não tinham tempo” para uma relação convencional, 28% não queria “as responsabilidades” inerentes a uma relação assim, e 18% disseram que preferiam “ter sexo com prostitutas a um relacionamento convencional com uma mulher”.
[sc:artigos_relacionados]O estudo mostrou sentimentos que foram de “intimidade falsa” a “laços emocionais autênticos” entre muitas prostitutas e seus respectivos clientes. Os motivos do pagamento inicial por sexo foram das dificuldades em encontrar uma parceira para uma simples conversa à realização de fantasias e confronto de abusos.
Entretanto, muitos dos clientes entrevistados no estudo expressaram elementos que faltaram em relacionamentos pré-existentes. Muitas das prostitutas entrevistadas disseram que cuidavam das necessidades emocionais dos homens e descreviam muitos deles como “muito respeitosos” e às vezes “mais atenciosos do que outros homens em suas vidas pessoas ‘reais’”.
Um terço deles disse que queriam algo mais além da prática física do “hobby”, como é chamado entre muitos dos clientes da prostituição.
Um homem em Boston advertiu: “homens nesse hobby que pensam que estão apenas em busca de sexo estão se enganando. Sexo sempre envolve emoção, com a possibilidade de uma eventual afeição, proximidade e conexão emocional está sempre à espreita. As pessoas se apaixonam quando menos esperam. E o amor pode durar, mesmo quando uma ou ambas as partes estão casadas… e mesmo se um é o provedor”.
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