A indústria pornô não é neutra, mas se aproveita de alguns estereótipos femininos desejados pelos homens e que colocam continuamente à prova os limites de cada uma das atrizes.
Embora provavelmente as pessoas deveriam fazer isso com maior frequência, raramente pensam sobre a natureza do seu trabalho.
Sabem o que gostam de fazer e o que não gostam tanto, o que parece moral e o que não, o que estão dispostas a fazer ou não… Ou ao menos, quanto deveriam cobrar para renunciar a seus princípios.
A maior parte dos entornos laborais se organizam de fato, para que aquilo que possa ser visto como algo discutível por alguém de fora, possa ser visto como algo normal, inclusive positivo.
Isso não é exceção no mundo da pornografia, onde devido a suas particularidades – a exploração sexual do próprio corpo -, este tipo de reflexão costuma ser mais habitual e pertinente.
Visto por quem não faz parte, pode ser complicado entender as dinâmicas que movem uma indústria, e raramente o fanático pelo pornô se questiona como isso realmente funciona – de repente da mesma maneira que um espectador de uma peça de tetro não se pergunta se o ator está sofrendo de verdade ou não se trata apenas de uma parte do seu trabalho.
A atriz Amarna Miller resume bem a situação em sua página de internet: “A atriz pornô se converte em uma classe de mulher que não nega nada”, explica. “Na imaginação coletiva, somos deusas do sexo, professoras na arte da satisfação e sempre estamos prontas para ter sexo.”
Da mesma maneira que na restauração o sorriso não é obrigatório para agradar ao cliente, no pornô é se encaixar em um estereótipo que em muitos casos, contradizem os verdadeiros desejos das atrizes.
No começo deste artigo há uma citação que faz parte de um artigo publicado na Psychology Today de David Ley, um dos sexólogos e psicólogos clínicos mais famoso dos Estados Unidos, sobretudo por ter defendido no livro The Myth os Sex Addiction (Rowman & Littlefield Publishers) que o vício pelo sexo não existe, pelo menos da maneira que as pessoas tendem a conhecer – e que dá uma boa ideia da relação do espectador masculino com o estereótipo das mulheres que se vê na tela.
A obsessão pelo sexo anal de um número crescente de espectadores é precisamente o sintoma de uma tendência mais profunda: “Na maior parte do pornô, as mulheres se apresentam como a fantasia de que estão sempre prontas, com tesão, quentes e com vontade!”, explica.
Isso se reflete nas práticas sexuais que podem ser vistas com frequência crescente na tela e que as atrizes devem executar se querem que suas carreiras sigam adiante, sugere Miller.
Como lembra Ley, o sexo anal é geralmente praticado por um casal em que haja bastante confiança, como um “presente” da mulher para o homem, um dos últimos tabus a se quebrar; também como uma das manifestações mais “brutas” do sexo.
Assim, ao ser representado em um filme pornográfico, é a tradução da submissão da mulher hiperssexual, disposta a fazer qualquer coisa pelo homem. “Algumas pessoas veem um homem fazendo sexo anal com uma mulher como uma forma de dominação, onde o homem pode ter cada parte do seu corpo”, diz Ley.
Não se trata unicamente desta prática sexual: não há mais que comparar a quantidade de sexo oral que uma mulher pratica com um homem com a que um homem pratica em uma mulher para entender a situação.
A ex atriz pornô Shelly Lubben e atual diretora da fundação anti-pornô Pink Cross lembra em uma entrevista que supostamente 88% das cenas dos filmes pornôs incluem agressão física.
No seu artigo, a atriz Alex Devine relembra uma experiência traumática durante uma filmagem que teve que parar depois que seu “parceiro” a golpeou várias vezes.
Esse tipo de coisa tem duas implicações. Não só os personagens interpretados na tela devem responder a esse estereótipo, mas a atriz que os interpreta. “Nós assumimos que a atriz tem que dizer sim a tudo e a todos, que seu trabalho é estar sempre disponível” lamenta Miller. “E às vezes esquecemos que por baixo de toda a maquiagem existe uma pessoa”.
Isso causa várias consequências profissionais: quanto menos esteja disposta a fazer, menos longe chegará, e menos ofertas receberá. “Não se considera uma atriz boa, ou que terá um bom futuro, até que ela faça anal”, explica a ex-atriz. “E se quer ter sucesso, logo deve passar a penetrações duplas e outras práticas mais extremas”.
Da mesma maneira como que de vez em quando o trabalhador precisa de versatilidade para fazer um trabalho “sujo”, assim é na pornografia, só que com outras implicações.
“Quando você entra nesta indústria, há uma pressão para fazer qualquer coisa”, explica. “Existe um grau de exigência estipulado não só pelos produtores, se não por todo o público, que demanda que continuem indo um pouco mais a fundo, sem se importarem se você gosta ou não”.
A atriz pornô conhecida como Vanessa B. conta que o caminho comum é que a menina que começa a fazer filmes pornôs trabalhe entre 6 meses e um ano fazendo cenas mais suaves”.
“O trabalho se torna escasso, então ela decide fazer coisas mais pesadas (como anal, vários homens, etc). Então o trabalho volta a ficar mais escasso. A menina passa a fazer programa e se abre para qualquer coisa em troca de trabalho”.
Na maior parte dos casos, isso ocorre como um certo efeito espiral, que é muito difícil de sair, uma vez que depende de salários que são mais difíceis de se conseguir para continuar vivendo .
Nem todos os casos são assim, claro, mas o de Miller é um bom exemplo. A espanhola explica a sua regra: “Só faço coisas que eu gosto de verdade com gente que me atrai e empresas com as quais eu quero trabalhar”.
Ela mesma reconhece que, apesar disso, não lhe falta trabalho, mas seguindo com a comparação com o mundo do trabalho em geral, cabe às pessoas se perguntarem se é possível que todos ganhem o pão de cada dia respeitando seus limites ou só alguns podem fazê-lo, enquanto o resto deve ceder às pressões do mundo onde ir um pouco mais longe que o vizinho é uma importante vantagem competitiva.
Homem Bebê sugador de tetas/seios moro em Brasília/DF. 50 anos, branco, alto, em forma, elegante bom nível social e educacional, divorciado, amante da sublime arte da amamentação adulta/lactofilia/mamães lactantes ou não que desejam alimentar um verdadeiro BB adulto. Sou amante das técnicas de ordenha, amo ordenhar, massagens, sugar, chupar, mordiscar e beijar. BB ama que a mamãe cuide dele todinho…. beijos e troca de energia total.
Somente mulheres que amam este fetiche e sentem na essência mamãe que necessitam amamentar um Bb Adulto.
Contato email: luuciflex@yahoo.com.br lá trocamos telefone whatsapp direto. Brasília e região Go.
Sugadas, beijos e mordiscadas do BB*- *
Um bom artigo é a realidade atrás das câmeras.