Como Encontrar um Amor sem se Perder

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Muitas pessoas acham que, para ter como encontrar um amor em sua vida, é preciso abandonar quem elas são de verdade para ser uma pessoa que a outra pessoa quer que sejamos. A maioria de nós, em algum momento, vai “aprender” que essa é a melhor forma de como encontrar um amor – talvez isso venha dos nossos pais, dos nossos amigos, ou até mesmo da vida adulta, no trabalho, onde essa ideia pode surgir naturalmente em nossas vidas.

Isso acontece porque nós temos a crença de que o amor é algo que precisa ser ganho como se fosse um jogo. Vamos ser sinceras, você pode até ganhar um cara depois de muito trabalho de conquista, mas não é encarando isso como um jogo que você vai saber como encontrar um amor verdadeiro.

Quando você faz isso você terá um determinado comportamento (que você acredita ser o certo no jogo) e irá ter uma resposta de acordo com isso. Dra. Helen Fisher (uma grande mestre do assunto), chama isso de “mapa do amor”.

O Que É Um Mapa do Amor?

Eu recomendo de verdade que você descubra qual é o seu “mapa do amor”. Caso contrário, você irá repetir sempre as mesmas coisas, atraindo sempre os mesmos caras.

O Mapa do Amor é o mapa das coisas que você faz somado às pessoas que você atrai por essas atitudes. Apenas entendendo isso você poderá mudar as coisas. Quando você faz um “mapa de amor” você deve fazê-lo em terceira pessoa, como se você estivesse se vendo de fora. Ficaria mais ou menos assim:

“Essa mulher sempre atrai os homens que traem, são narcisistas, são abusivos, não têm unidade, são alcoólatras ou viciados em pornografia, ou talvez eles simplesmente não consigam dizer a verdade sobre qualquer coisa (especialmente quando se trata de onde eles foram e com quem)” – e por aí vai.

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Geralmente essas coisas acontecem porque você está tentando ser alguém que você não é. Fazer a distinção entre o que você está sendo e quem você é de verdade, é o primeiro passo para despertar, o que leva à uma mudança eventual de maneira inconsciente, fazendo com que você não repita mais essas escolhas de relacionamento.

Ao longo de meus últimos anos de trabalho, aprendi algumas coisas incríveis, algumas verdades que mudam absolutamente a nossa vida e que se tornaram um credo, porque elas acabaram irrefutáveis (verdadeiras ou não, eu acreditava nelas).

O Que Não É Amor

Parece que hoje em dia poucas entendem o que o amor NÃO é. Química não é amor. Química é… química, ora!

Desejo não é amor. É mais como ser viciado em querer uma coisa que não se pode ter. Saudade também não é amor.

Ficar doente de amor também não é amor. Aliás, se você identificar isso no seu mapa de amor é bem possível que, se rastrearmos a origem disso, vamos encontrá-lo misturado com problemas de abandono e solidão (físicos e/ou psicológicos).

A paixão, muitas vezes confundida com amor, é uma forte projeção psicológica sobre o objeto que se deseja.

Luxúria… é apenas uma função biológica, já que somos projetados para procriar.

Abuso, definitivamente não. Normalmente, um relacionamento só se sustenta dessa forma quando há baixa, ou nenhuma, auto estima!

Fazendo Escolhas Melhores

Para mim, fazer esssas distinções me salvou de dores imensas. Eu aprendi a fazer escolhas melhores e descobri que eu me respeitava muito mais quando eu era autêntica sobre mim mesma, ao invés de tentar ser alguém que eu não era – e que, aliás, eu nem queria ser – só para ter como encontrar um amor, agradando a outra pessoa.

No primeiro momento, como acontece com a maioria das mulheres, eu tive dificuldade em aceitar quem eu era de verdade – e muitas são pegas nessa armadilha.

Mas, no geral, essa consciência nos faz saber como encontrar um amor e criar um relacionamento saudável e amoroso, ao invés de um que seja baseado em merecimento e recompensa.
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Você acabou se perdendo em seus próprios pensamentos ao procurar um amor? Compartilhe conosco sua história nos comentários e diga o que achou desta nova maneira de encontrar um amor!

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